João Pessoa, 02 de fevereiro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
VETADO

Grã-Bretanha proíbe propaganda da L’Oréal com Rachel Weisz

Comentários: 0
publicado em 02/02/2012 às 18h21

O uso excessivo do Photoshop levou autoridades britânicas a proíbirem um anúncio da L’Oréal estrelado pela atriz Rachel Weisz, de 41 anos. Um anúncio em uma revista de um produto antirrugas da L‘Oréal, com a atriz Rachel Weisz, foi proibido pela Autoridade de Padrões Publicitários (ASA), a agência que supervisiona a indústria britânica, por exagerar "de forma enganosa" o desempenho do produto.

A ASA recebeu o pedido para decidir sobre o anúncio de duas páginas, publicado em uma revista em setembro de 2011, depois que a parlamentar Jo Swinson disse que ele "deturpava os resultados que poderiam ser alcançados pelo produto". Swinson é cofundadora da Campanha para a Confiança do Corpo e já foi bem-sucedida em reclamações anteriores à ASA sobre imagens digitalmente retocadas.

A fotografia, promovendo o produto Revitalift Repair 10 da L‘Oréal, mostra um close-up em preto e branco do rosto de Rachel Weisz. Em sua sentença publicada nesta quarta-feira, a ASA disse que a propaganda não deve reaparecer na forma atual.

"Dissemos à L‘Oréal Paris que garanta que não usaram técnicas pós-produção de uma maneira que deturpasse o que poderia ser alcançado usando o produto anunciado. Embora consideremos que a imagem na propaganda não tenha deturpado a luminosidade ou as rugas do rosto de Rachel Weisz, consideramos que a imagem foi alterada de um modo que mudou de forma substancial sua compleição para que parecesse mais suave e mais lisa. Com isso, concluímos que a imagem no anúncio exagerou de forma enganosa o desempenho do produto em relação à declaração A Pele Parece Mais Suave" e A Compleição Parece mais Lisa".

Em outra sentença publicada em seu website, a ASA rejeitou queixas sobre um outro anúncio de produto da L‘Oréal, no qual aparece uma foto da atriz Jane Fonda. A entidade considerou que a imagem não havia sido "modificada substancialmente".

O Globo